SINOPSE
A dupla escapa da destruição da terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um ET que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisas de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
RESENHA
O livro é acelerado e começa nos apresentando Arthur, humano
e um dos protagonistas e Ford, um ET que esta disfarçado na terra como ator
desempregado e é responsável por coletar dados para a nova edição do Guia Do
Mochileiro das Galáxias.
A terra é destruída, pois estava atrapalhando o caminho onde
passaria uma auto estrada cósmica, ligando as galáxias que povoam todo o
universo. Os amigos escapam da
destruição graças ao conhecimento de Ford e acabam como clandestinos em uma
nave dos Vogons.
Vogons, são extraterrestres (obvio) responsáveis pela
construção da via e muito mau humorados. Após serem descobertos, os amigos são
atirados ao espaço pra morrer.
Contudo, os dois, por muita sorte e contrariando todas as
probabilidades, são resgatados pela nave coração de Ouro onde conhecem Zaphod
Beeblebrox, o presidente da galáxia, Trillian, uma humana e que por pura coincidência
é conhecida de Arthur e Marvin, o robô depressivo mas inteligentíssimo, é
claro.
Esse grupo formado pelo acaso, segue viagem à procura de uma
compreensão sobre a vida, enquanto Arthur tenta lidar com a destruição da
terra.
MINHA OPINIÃO
Se você pesquisar sobre o livro, verá que ele é controverso
em suas opiniões. Muitas pessoas o amam e outras acham o livro super
valorizado. Eu acho que depende muito de como você se une ao livro.
Não é uma obra para se ler com uma pseudo-inteligência,
soberba ou muita análise. Os sarcasmos estão ali na sua cara durante todo o
livro, vide o peixe babel. Outras são mais profundas que, de novo, vão
depender da sua vida e se você está disposto a perceber as analogias.
Sendo assim, é também uma obra que se lê várias vezes na
vida e a cada leitura, conforme você amadurece, te traz outras coisas pra
pensar.
A mim, não sei o motivo, me traz sempre a imagem do Carl Sagan e o seu texto denominado: O pálido ponto azul. Vai intender ... !!
Minha nota: 4 de 5
A história por trás da história
Eu já tinha ouvido falar do guia do mochileiro, até pelo dia
da toalha, mas nunca havia me interessado a ler e só o comprei para dar de
presente.
Quem mora no Rio De Janeiro ou já teve o prazer controverso
de ter o trem como seu meio de transporte sabe do que falo quando digo que, as
vezes, há mais ambulantes do que passageiros e que é difícil ter paz consigo
mesmo com tantos " Chokito e Kit Kat é dois" que passam na nossa
frente.
Enfim .... Um dia, voltando do trabalho, fui abordado por um
menino, me parecia ter uns 12 anos, que ao som de "Boa tarde, desculpe
incomodar" e "Obrigado pela sua atenção" entregava um bilhete
qualquer com pedido de ajuda. O bilhete em si tinha tantos erros de português, que não
consegui ler mais que a primeira linha e mesmo assim não fez diferença. Quem
conhece sabe que educação e o linguajar que ele usava é totalmente fora de
contexto dentro do trem carioca.
Dei-lhe 1 real pela educação e não pelo bilhete. E durante o
trajeto de volta, pensei muito sobre motivos que levam um garoto a pedir
dinheiro no trem com tais bilhetes e pensei muito na minha própria infância. Encontrei com ele mais uma vez. Não estava mal vestido ou
mal alimentado, apesar da magreza e aos meus olhos, muita necessidade e
dignidade em percorrer aqueles vagões daquela forma.
Pedi pra Ju comprar o guia do mochileiro e ao ler, soube que
era um bom livro para dar a este garoto na esperança de que este gesto
alimentasse nele o gosto pela leitura e que o incentivasse a conquistar um
melhor futuro pela educação.
Comprei o livro no inicio de dezembro de 2015. Andei de trem
até fevereiro do ano seguinte com o livro na mochila e nunca mais vi aquele
garoto do trem.
Autor: Douglas Adam
Ano de Edição: 2009
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 208
Autor: Douglas Adam
Ano de Edição: 2009
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 208
Boa leitura e até a próxima!
Rafa
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