Baú de livros - "Romance de banca"

No final de semana passado trouxe para casa alguns livros que estavam guardados na casa da minha mãe! 

Tão bom tê-los ao alcance dos olhos e das mãos!

Esses livros já foram lidos muitas(MUITAS) vezes por mim!
A maioria era da minha falecida tia e ficaram com a minha mãe. E por curiosidade comecei a ler um por um...

Guardo boas lembranças deles e agora vou resenhar pra vocês!
Mas antes vou falar um pouquinho dos tipos de livros que vão aparecer por aqui.

Tenho romances de banca, livros da série Vaga-Lume, da coleção Veredas e mais alguns... Hoje o post é sobre...

"Romance de banca"
No geral, são livros com estórias mais curtas e que na maioria das vezes apresenta um enredo parecido: a protagonista que se apaixona perdidamente por um homem(na maioria das vezes, um galã rico e sedutor!). O romance geralmente passa por algum tipo de impedimento, mas no final, os protagonistas se rendem á paixão arrebatadora.


Preconceito
Os livros são conhecidos como "livros de mulherzinha" por que são estórias voltadas para o público feminino. Existem sim, muitas cenas picantes. São livros mais hot e algumas estórias trazem personagens bem machistas...
Muitos reclamam também das capas...Mas as publicações eram feitas com um valor mais reduzido e sem muita "preocupação" com as edições. Por isso tinham um valor mais reduzido.
E as vendas eram feitas nas bancas de jornais, por isso o título!

Como surgiram os "Romances de banca"
"O romance de banca teve origem, aqui na terrinha, em 1935 e esta fase inicial durou até 1960, quando a Companhia Editora Nacional já publicava coleções de livros para as ‘moças’ daquela época, as chamadas coleções Azul, Rosa e Verde. Desses selos, o mais popular foi a Coleção Verde, também chamado de Biblioteca das Moças que contava com 175 títulos.
O gênero teve o seu grande “boom”  nos anos 70 quando a Editora Nova Cultural de São Paulo colocou no mercado, quer dizer... nas bancas, as coleções “Sabrina”, “Julia” e “Bianca”. Agora, pasmem. As tiragens desses romances chegavam a atingir 600 mil exemplares por mês, fazendo a alegria não só das leitoras, como também dos jornaleiros.
Sabrina foi a grande pioneira. Foi esta série, a primeira à ser lançada em 1977, mais de uma década e meia após o encerramento das atividades da Companhia Editora Nacional com as suas coleções azul, rosa e verde.
Sabrina revitalizaria o romance de banca em nosso País, que já era considerado um gênero praticamente morto e enterrado. Os primeiros livros fizeram tanto sucesso que no ano seguinte, 1978, a Nova Cultural colocaria no mercado a série “Julia”; e em 1979, a série “Bianca”. Dessa maneira, os donos da Nova Cultural estavam praticamente copiando uma fórmula que havia dado certo em 1935 com a Editora Nacional, ou seja, lançar uma série de livros com três selos diferentes. 
Esse trecho foi retirado do blog Livros & Opinião que fez um post bem bacana sobre os romances de banca.

Classificação dos livros

Sabrina
-são histórias atuais e tem protagonistas independentes;
Bianca -possui protagonistas sonhadoras e tem histórias situadas no passado, onde os relacionamentos fluem de maneira mais sutil;
Jéssica -são estórias mais picantes em romances contemporâneos e clássicos;
Mirella -retratam uma mulher decidida e sexy.



Ah, para os amantes de Julia Quinn, saiba que suas estórias foram lançadas como romances de banca e depois começaram a ser lançados com edições mais "caprichadas", como esse livro da série 'Os Bridgerton', publicados pela Editora Arqueiro!

E aí, você já leu algum romance de banca?
Comenta aqui! 


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