POSSÍVEIS SPOILERS
Faz tempo que não assisto tv, mas quando vi a chamada lembrei da versão que assisti no SBT e é claro do livro que faz parte da tão saudosa Série Vaga-Lume.
A novela é inspirada é no livro homônimo, publicado originalmente em 1943. O livro conta a história de uma família paulista e se passa entre os anos de 1914 e 1942.
O livro é narrado pela mãe dessa família, Eleonora, mais conhecida como Dona Lola. A dona de casa é casada com o vendedor Julio Abílio e os dois tem quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel.
Os seis
Dona Lola, mulher e mãe humilde e batalhadora que tem um amor enorme por sua família e filhos e preza pela harmonia familiar dentro de casa.
Sr Julio, patriarca da família. Trabalhador e pai severo .
Carlos, filho mais velho de Dona Lola e Sr Julio. Rapaz responsável, estudioso, trabalhador, carinhoso, mas um pouco moralista.
Alfredo, o filho rebelde da família Lemos. Desde novo deixava sua mãe preocupada com suas peripécias.
Julinho, recebeu o nome do pai e herdou também o seu tino para o comércio.
Julinho, recebeu o nome do pai e herdou também o seu tino para o comércio.
Isabel, a filha caçula. Mimada pelo pai, tinha o gênio parecido com o do patriarca da família.
O romance é recheado por fatos que são comuns a muitas famílias... Brigas entre irmãos, dificuldades financeiras, dramas, cotidiano real e machismo... Acredito ser esse o motivo da história, seja nos livros ou na tevê, ter marcado tanta gente.
Acompanhamos 28 anos de histórias narradas por Dona Lola.
Os anos passam, os filhos crescem, se casam, se mudam, tem filhos e onde eram seis, só restam dois... Dona Lola e sua solidão.
“O céu está sombrio e escuro, cinzento-escuro. O que foi a vida em todos esses anos? Sacrifício e devotamento.
É como ver numa tarde assim de chuva, pesada de tristezas. Mas não sei lamentar; se fosse preciso recomeçar novamente, novamente faria minha vida a mesma que foi, de sacrifício e devotamento.
Devo ser feliz porque cada filho seguiu o caminho escolhido. Grossas gotas de chuva caem do céu sobre a terra, sobre as árvores e sobre os telhados. Cor de cinza. Solidão.”
Outras capas
Fatos sobre o livro
Publicado originalmente em 1943, foi premiado pela Academia Brasileira de Letras o Prêmio Raul Pompeia.
Faz parte da Série Vaga-Lume desde os anos 1970, já foi adaptado para o cinema em 1944, na Argentina, virou radionovela na Rádio Tupi no ano de 1945, sendo escrita por Álvaro Augusto
Já na televisão sua primeira adaptação foi em 1958 e trazia dois capítulos por semana exibidos na RecordTV, com adaptação e direção de Ciro Bassini.
A segunda adaptação foi exibida em 1967 na Tv Tupi, com texto de Pola Civelli e direção de Hélio Souto.
Em 1977, a Tv Tupi voltou a exibir a novela, com novo elenco e adaptação de Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho.
Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho voltaram a produzir mais uma adaptação para a tv da historia, dessa vez no SBT, em 1994.
E a nova versão de ''Éramos seis'' que estreou dia 30 de Setembro, na Globo é uma adpatação feita por Ângela Chaves escrita a partir da novela de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, baseada no romance homônimo de Maria José Dupré
Sobre a autora
Nascida na fazenda Bela Vista, na época município de Botucatu, era filha de Antônio Lopes de Oliveira Monteiro e de Rosa de Barros Fleury Monteiro.
Maria José foi alfabetizada pela mãe e seu irmão mais velho. Ainda em Botucatu, estudou música em aulas particulares e pintura no Colégio dos Anjos. Sua formação literária, contudo, deu-se antes mesmo da frequência na escola: seus pais, apesar de não serem ricos, mantinham o hábito da leitura e ainda menina já tinha travado contato com livros clássicos portugueses e mundiais, de autores como Eça de Queiroz, Leão Tolstoi, Nietzsche, Rimbaud, Goethe e muitos outros.
Mudou-se para a cidade de São Paulo, onde cursou a Escola Normal Caetano de Campos, formando-se professora. Sua vida na literatura começa após casar com o engenheiro Leandro Dupré.
Maria José foi alfabetizada pela mãe e seu irmão mais velho. Ainda em Botucatu, estudou música em aulas particulares e pintura no Colégio dos Anjos. Sua formação literária, contudo, deu-se antes mesmo da frequência na escola: seus pais, apesar de não serem ricos, mantinham o hábito da leitura e ainda menina já tinha travado contato com livros clássicos portugueses e mundiais, de autores como Eça de Queiroz, Leão Tolstoi, Nietzsche, Rimbaud, Goethe e muitos outros.
Mudou-se para a cidade de São Paulo, onde cursou a Escola Normal Caetano de Campos, formando-se professora. Sua vida na literatura começa após casar com o engenheiro Leandro Dupré.
Em 1939, publicou o conto Meninas tristes, no suplemento literário de O Estado de S. Paulo, com o pseudônimo de Mary Joseph. Mas sua carreira começou realmente em 1941, com a publicação de O romance de Teresa Bernard.
É autora de vários clássicos da literatura infanto-juvenil, mas foi o romance Éramos Seis, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, que a lançou efetivamente no mercado. Prefaciada por Monteiro Lobato, Éramos Seis mereceu o seguinte comentário do autor mais significativo da história da literatura infanto-juvenil brasileira: "Tudo fica vida, só vida, em seu extraordinário romance". O livro foi traduzido para o espanhol, francês e sueco.
É autora de vários clássicos da literatura infanto-juvenil, mas foi o romance Éramos Seis, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, que a lançou efetivamente no mercado. Prefaciada por Monteiro Lobato, Éramos Seis mereceu o seguinte comentário do autor mais significativo da história da literatura infanto-juvenil brasileira: "Tudo fica vida, só vida, em seu extraordinário romance". O livro foi traduzido para o espanhol, francês e sueco.
Crédito sobre as informações do remakes das novelas: Memorias cinematográficas
Biografia da autora: Skoob
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